Enquanto começamos este novo mês, começamos também o segundo
semestre de 2013.
Ao invés de perguntarmos “O que o que vai-se passar de
seguida?”, uma pergunta melhor seria: “O que restou?”, como o que
resta para aprender, compreender, libertar, re-calibrar, ajustar e limpar,
porque parece que isto é tudo o que estivemos fazendo desde Janeiro e muito
tempo antes disto.
Mesmo com o Mercúrio retrógrado deste mês, temos alguns momentos
mais suaves à frente, à medida que entramos neste novo período.
Julho é um mês fantástico para a limpeza e a preparação dos
novos inícios (que podem não chegar até Setembro), que podem ser feitos de
qualquer maneira que gostem, com graça e facilidade, ou com uma dose saudável
de caos.
Ultimamente, muitas pessoas perguntaram-me como é que elas podem
saber se fizeram bem o seu trabalho de limpeza, que ascenderam e algumas temem até
que elas que possam ter perdido a oportunidade.
É um processo contínuo e não há nada a perder, nem há um evento
que possa marcar um prazo para o fazerem.
O que se deve fazer agora e que não fomos capazes de fazer
antes, é perceber onde fizemos progresso, onde estão os nossos últimos passos e
se estamos num estágio onde possamos fazer a transição para a conclusão a
limpeza.
Isto tem um preço e um custo, contudo, e o custo é deixar passar
a necessidade de curar e de ser curado, de ver o reflexo de nossa cura nos
outros e de achar que concluímos esta etapa, uma vez que todos estejam no mesmo
espaço, energética e emocionalmente, e na mesma frequência de vibração.
O preço é uma questão de valor. O que podemos receber e
experienciar é bloqueado pelas nossas limitações auto-impostas.
Está tudo aí para nós agora à nossa disposição. Se não
recebemos, ou não pedimos, ou melhor se não pedimos o que realmente queremos. Ou talvez
estejamos pedindo de forma correta, mas não estejamos abertos para receber,
porque temos ainda questões relacionadas com o merecimento e a dignidade.
Esta é a nossa jornada de aceitação e de autoconhecimento, onde
deixamos de nos julgar e de julgar os outros, por quem e o que somos, por onde
achamos que estamos, ou que deveríamos estar em nossa jornada de cura.
Em Julho, nós temos um forte elemento de água que oferece duas
possibilidades para esta cura final, o fluido e suave ou tempestuosa.
Se estivermos no aspecto fluido e suave, praticamos a aceitação
e o desprendimento, reconhecendo que todos estão onde eles precisam estar, a
cada momento, e nos concentramos onde estamos em nossa própria jornada.
A torrente tempestuosa fala por si e pode ser um remar
resistente, rio acima se estivermos contra o fluxo, ou um passeio desvairado,
se estivermos descendo o rio sem os remos. E embora possamos terminar
no mesmo destino, não nos sentiremos tão bem e não apreciaremos tanto o
processo.
É também um mês de autoconhecimento e há dois aspectos para este
também, o auto julgamento crítico, áspero, ou o amoroso, digno e merecedor. Novamente, temos que
escolher, mas neste caso, o destino não é o mesmo.
Não seremos capazes de desfrutar do amor, da paz, da harmonia,
da abundância e da alegria que podemos ter, o tempo todo, se formos críticos,
ásperos e não amorosos connosco mesmos.
Nós somos dignos, vocês são dignos, eu sou digna – digam isto,
até acreditarem nisto verdadeiramente.
A única maneira de mudar o mundo é começarmos a mudar a forma
com que falamos e pensamos em relação a nós mesmos. Tudo começa connosco e a
menos que estejamos dispostos a nos vermos na mesma luz, amor e verdade, como
somos vistos pela nossa Fonte, pelo Universo, por nossos guias e anjos, iremos
limitar o nosso acesso a todas as coisas boas e maravilhosas que nos estão
disponíveis.
Tudo o que queremos e pensamos em libertar de nossas vidas, está
tão preparado para nos deixar, como estamos preparados para deixá-lo ir.
Em Julho isto envolve a casa três, o lar (onde estamos
ancorados, vivemos e como nos percebemos no mundo), os relacionamentos
(incluindo os empregos, parceiros íntimos e família) e o equilíbrio das
energias espirituais e materiais em nossas vidas.
Se uma destas áreas estiver em desequilíbrio, sentiremos isto
neste mês e saberemos quando estamos remando rio acima, contra o fluxo.
Como é que sabemos isto?
Quando não estivermos felizes, sentir-nos-emos fora do controlo,
fora do nosso elemento, fora de sincronia com a nossa visão de alegria, de
amor, de paz e de abundância para a nossa realidade?
À medida que ajustamos a nossa frequência vibratória,
encontrando o âmago perfeito de nossa alegria, paz, amor e abundância,
estreitamos a faixa de frequências que permitimos nos conectar connosco,
enquanto expandimos a nossa capacidade de receber bênçãos nestas áreas.
Se acharam isto confuso, considerem isto desta maneira:
Quanto mais souberem o que lhes traz alegria, paz, abundância e
amor, menos dispersarão as suas energias em busca destas coisas.
Assim, podem concentrar a vossa energia muito especificamente e
com grande clareza, e tornar-se um ímã, em vez de um pesquisador.
Como diz a canção: “Será que não estão procurando o amor em
todos os lugares errados?” e podem estar na alegria e atrair mais alegria e
bênçãos para vocês.
Tenham um óptimo mês.
Jennifer Hoffman traduzido por Regina Drumond melhorado para Português PT
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