Este mês de Março vai ser dinâmico e complexo, e dificilmente se poderá captá-lo e descrevê-lo conclusivamente. Vários eventos podem conter momentos decisivos que talvez só venham a ser reconhecidos como tal mais tarde. Os principais impulsos vêm de três conjunções fortes nos signos zodiacais de Capricórnio, Aquário e Peixes. Serão lançadas pedras de toque que vão moldar diversas situações ao longo deste ano e de dos vindouros também.
Começando em 2 de Março, com a Lua Nova em Peixes em conjunção com Júpiter (orbe de 2 graus). Ao mesmo tempo, Saturno e Mercúrio estarão em conjunção exata em Aquário. Marte e Vénus, por sua vez, entram em conjunção com Plutão em Capricórnio exatamente no dia 3.
É um momento literalmente mágico: com confiança alerta e mente clara, agora será possível empreender ações que têm um efeito decididamente poderoso. No entanto, é preciso saber que os medos e confusões inconscientes terão um impacto tão real quanto o amor e o respeito. A conjunção Vênus-Marte-Plutão a quase 28° de Capricórnio tem um grande poder incendiário, e como o seu lado sombrio indica, entre outras coisas, uma enorme ganância, este também pode ser um momento de disputas confusas e perigosas, principalmente se houver disputas de privilégios (percebidos ou reais) e relações de poder existentes. A conjunção também ocorre no Plutão do mapa astral nacional dos EUA e por isso conflitos políticos podem atingir um outro clímax durante este período, com consequências para toda a comunidade internacional.
O Sol se unirá a Júpiter em Peixes a 5 de Março, ressaltando especialmente a importância da confiança em tempos de transformação. Um dia depois, Vénus e Marte, ainda em estreita conjunção, entram juntos em Aquário. Assim, atingem exatamente a posição da conjunção Saturno-Júpiter de 21 de Dezembro de 2020, que pode ser entendida como o início do atual momento de mudança. Trata-se de uma transformação gradual da nossa visão de mundo materialista em valores mais idealistas e espirituais. Durante esses dias, os temas dessa mudança tornam-se tangíveis num plano mais pessoal. Por um lado, haverá uma tensão entre os interesses comunitários e as necessidades pessoais, mas também em relação à forma como se deve lidar com o progresso tecnológico.
A 10 de Março, Mercúrio entra em Peixes. Três dias depois, o Sol atinge sua conjunção com Neptuno em Peixes. Nessa altura, alguns tenderão a perder-se em sonhos enquanto outros vão experimentar um bem-vindo aprofundamento da sua prática espiritual. Esse momento traz consigo uma certa lucidez que vai permanecer connosco por alguns dias.
Entretanto, a 18 de Março, com a Lua cheia em Virgem, o momento voltará a caracterizar-se por impulsos mais tangíveis. Além disso, a 20 de Março, o Sol entra em Carneiro, o que marca o início astrológico do ano que se pautará por um grande desejo de aventura. Vénus e Marte em Aquário ainda estarão próximos, formando uma quadratura com Úrano (Vénus em 19 e Marte em 22 de Março). Uma grande fome de viver se fará sentir! Os relacionamentos que tiverem bases estáveis poderão experimentar agora um bem-vindo renascimento, mas o momento também favorece novas relações. Se elas vão cumprir o que prometem pode evidenciar-se em 28 de Março, quando Vénus se junta a Saturno e exige uma visão mais sóbria dos acontecimentos.
A profunda transformação da nossa época ganhará um grande impulso este mês. A mudança de Capricórnio para Aquário pode significar instabilidade material, trazendo à tona medos latentes e incertezas na vida pessoal. No entanto, o momento não traz só incerteza, ele traz também a possibilidade de uma reação pessoal adequada: a confiança. A mudança indicada pelos astros deve ser moldada tanto na vida pessoal quanto na estrutura coletiva.
Atendendo ao momento atual da Europa e da Guerra na Ucrânia, o melhor neste mês é que os líderes se abstenham de actos impulsivos baseados no medo, que podem determinar alterações profundas da ordem mundial, social e económica, a ponto de não ser mais possível retornar ao que até aqui se assumia como direito internacional reconhecida através da Carta da ONU e á ordem estabelecida na base da confiança entre países e povos.
Fiquem bem...
(A Mónada)
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