Tecnologias para inverter alterações climáticas já existem

Apresentado o terceiro relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC), das Nações Unidas, com vista à ‘Mitigação das Alterações Climáticas’, onde especialistas indicam que medidas efectivas têm de ser tomadas nas próximas décadas para diminuir as emissões dos gases de efeito de estufa para a atmosfera.

De acordo com as conclusões deste relatório, os cientistas revelam que é possível, com tecnologia já existente, diminuir as emissões de gases de efeito de estufa a custos comportáveis. Nele explica que os cientistas construíram vários cenários para o futuro, e concluíram que se nada for feito, e se os níveis de emissões de gases de efeito de estufa continuarem ao ritmo actual, em 2030 as emissões aumentarão entre 25% a 90%, levando a que os níveis de aquecimento global atinjam limites preocupantes. Neste sentido, para limitar a média de aquecimento global a 2 graus Celsius acima do nível pré-industrial, é necessário, até 2050, um corte das emissões de gases de efeito de estufa em 50%, comparativamente com os níveis actuais.

Um cenário que os especialistas dizem que pode ser obtido a um custo abaixo dos 3% do Produto Interno Bruto (PIB) global em 2030. «Este importante relatório do IPCC confirma que reduções significativas nos gases de efeito de estufa são essenciais e urgentes», refere Stavros Dimas, Comissário Europeu para o Ambiente, acrescentndo que o relatório «reconhece que as tecnologias e políticas para alcançar estes cortes já existem, por isso, não há qualquer desculpa para esperar. As conclusões do Painel apoiam claramente a posição da União Europeia, de que os países desenvolvidos têm de reduzir as emissões até 30% abaixo dos níveis em 1990 até 2020 e que as emissões globais têm de diminuir a metade em 2050, para termos boas possibilidades de limitar que o aquecimento global suba 2ºC acima dos níveis pré-industriais».

Stravos Dimas não tem dúvida que, «é altura de o resto da comunidade internacional seguir o nossa direcção e comprometer-se com alvos de redução ambiciosos», sendo que, «negociações para um novo acordo global sobre alterações climáticas têm de ser lançadas na próxima conferência ministerial das Nações Unidas em Dezembro».


Texto adaptado do de Lúcia Vinheiras Alves da TV Ciência


Esperemos que se faça mesmo qualquer coisa a partir de agora.

Não se pode esperar mais.


Pela nossa "mãe" Terra.


Fiquem bem.
(A Mónada)

1 comentário:

Xana disse...

É sempre bom saber que existem "seres humanos", no verdadeiro sentido da palavra... Não apenas simples terrestres com os quais coabitamos e que parecem estar esquecidos do real sentido da Vida... Somos Energia, amor, mais doque para além da matéria. Fazemos parte deste Planeta, mesmo estando de passagem. Assina: Amante da Mãe Natureza.